Tragédia na Índia | Queda de avião com 242 pessoas deixa mais de 200 mortos
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Aeronave da Air India caiu logo após decolar em Ahmedabad , vídeo mostra impacto próximo a alojamento estudantil e equipes ainda trabalham no resgate de vítimas
Uma grave tragédia abalou a Índia nesta quarta-feira (12). Um avião da Air India, modelo Boeing 787-8 Dreamliner, caiu poucos minutos após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, na cidade de Ahmedabad. A aeronave transportava 242 pessoas — sendo 230 passageiros e 12 tripulantes — e seguia para Londres.
Imagens captadas por câmeras de segurança mostram o momento em que o avião perde altitude rapidamente e colide com um prédio nas proximidades, identificado como um alojamento para estudantes de medicina. A cena chocante circulou pelas redes sociais e veículos internacionais logo após o acidente.
De acordo com informações iniciais do Ministério da Saúde da Índia, “muitas pessoas” morreram na queda. Até o momento, as autoridades confirmaram a recuperação de mais de 200 corpos, incluindo vítimas que estavam na aeronave e algumas atingidas no solo. Pelo menos 30 corpos foram retirados dos escombros do prédio atingido, e cinco pessoas que estavam no alojamento morreram no local. A identificação das vítimas está sendo feita com auxílio de testes de DNA.
Ainda não há confirmação oficial de sobreviventes. Embora existam relatos de que uma pessoa foi resgatada com vida, as autoridades ainda não confirmaram o caso.
Este foi o primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787 desde o lançamento do modelo, em 2011. A Direção Geral de Aviação Civil da Índia, em conjunto com a Air India, a fabricante Boeing e a GE Aerospace, iniciou as investigações para apurar as causas da tragédia.
Líderes de vários países, incluindo o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, expressaram condolências às famílias das vítimas. O aeroporto de Ahmedabad chegou a suspender temporariamente as operações, mas já retomou parte dos voos.
O acidente é considerado o pior desastre aéreo na Índia em mais de uma década, reacendendo o debate sobre segurança na aviação civil do país. As investigações devem durar semanas, e o número total de vítimas ainda pode aumentar à medida que o trabalho de resgate avança.