Funcionários atuavam no controle de fogo nas imediações da reserva do IBGE; caso levanta alerta sobre riscos enfrentados por agentes públicos em ações ambientais

Dois funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) perderam a vida enquanto atuavam no combate a um incêndio florestal nas imediações da Reserva Ecológica do IBGE, em Brasília. O incidente ocorreu durante uma tentativa de conter as chamas que se aproximavam da área de preservação, um dos espaços de pesquisa ambiental mais importantes da capital federal.

As vítimas faziam parte da equipe que atuava no suporte emergencial às ações de contenção do fogo, que ameaçava comprometer o ecossistema da reserva. As causas exatas das mortes ainda estão sendo apuradas pelas autoridades competentes. Informações preliminares indicam que as condições climáticas adversas e o avanço rápido das chamas podem ter contribuído para a tragédia.

A Reserva Ecológica do IBGE, localizada no território da Estação Ecológica de Águas Emendadas, é reconhecida por abrigar uma rica biodiversidade e servir como local de pesquisa científica. O incêndio que atingiu a região provocou forte mobilização de brigadistas, servidores públicos e voluntários.

O IBGE divulgou nota de pesar lamentando profundamente a perda dos colaboradores e destacando o compromisso dos servidores com a proteção ambiental. A instituição também informou que está prestando apoio às famílias das vítimas e colaborando com as investigações.

A tragédia acende um alerta sobre os riscos enfrentados por servidores públicos e profissionais da linha de frente durante ocorrências ambientais extremas. Especialistas em conservação e representantes de órgãos ambientais reforçam a importância de investimentos em estrutura de prevenção, treinamento e equipamentos adequados para evitar perdas humanas em situações como essa.

O Governo do Distrito Federal e o Ministério do Meio Ambiente também se pronunciaram, expressando solidariedade e reforçando a necessidade de ações mais eficazes no combate a queimadas ilegais e à proteção de áreas de conservação ambiental no Cerrado.

Fonte/Imagem: Revista Oeste