Programa do Governo do Distrito Federal aposta em parcerias com hospitais privados para acelerar procedimentos e desafogar unidades de saúde

O Governo do Distrito Federal deu um passo importante para reduzir a espera por cirurgias eletivas. Com o programa Opera DF, a Secretaria de Saúde quer garantir que milhares de pacientes saiam da fila e recebam atendimento mais rápido. A meta é realizar quase 20 mil procedimentos em um ano, priorizando cirurgias de pequena e média complexidade.

A estratégia aposta em parcerias com hospitais privados credenciados, que passam a atender parte dessa demanda. Enquanto isso, as unidades públicas continuam concentradas nas urgências e casos de alta complexidade. Dessa forma, o sistema ganha eficiência e o cidadão deixa de esperar meses por uma operação simples.

Segundo o GDF, o programa cobre todas as etapas do processo — desde consultas e exames pré-operatórios até o acompanhamento após a cirurgia, garantindo que o paciente volte ao cotidiano com segurança. Os procedimentos contemplam áreas como oftalmologia, urologia, ortopedia, ginecologia, cabeça e pescoço, e cirurgias gerais.

O secretário de Saúde destaca que o Opera DF é mais do que um mutirão temporário: trata-se de um modelo de cooperação contínua com o setor privado, supervisionado pelo poder público, para ampliar a capacidade de resposta da rede de saúde.

“A proposta é humanizar o atendimento e dar fim à angústia de quem aguarda por meses ou até anos na fila do SUS. Estamos abrindo espaço para que o sistema público funcione com mais equilíbrio”, reforçou o gestor da pasta.

Além de garantir agilidade, o programa busca transparência e controle, com monitoramento de resultados e acompanhamento das metas de produção. O objetivo é que o Opera DF se torne uma política permanente de descompressão da rede, evitando o acúmulo de pacientes nas filas.

Para quem depende do SUS, a iniciativa representa esperança e dignidade. Em vez de lotar corredores ou aguardar convocações indefinidas, o cidadão tem acesso mais rápido a uma vaga, com segurança e acompanhamento clínico.

O desafio agora é garantir continuidade: manter o fluxo de recursos, ampliar o número de hospitais credenciados e assegurar que todas as regiões administrativas do DF sejam contempladas. Se a execução seguir o planejamento, o Opera DF pode marcar uma nova fase na saúde pública da capital, provando que eficiência e cuidado cabem no mesmo projeto.

Fonte/Imagem: Agência Brasília / GDF