A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecida como meninges. Essa doença pode ser causada por diferentes agentes, como vírus, bactérias ou fungos, e apresenta níveis variados de gravidade. Entre as formas mais perigosas está a meningite bacteriana, que, se não tratada rapidamente, pode levar a sequelas permanentes ou até mesmo ao óbito.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha papel fundamental no combate à meningite, oferecendo diagnóstico, tratamento e, principalmente, prevenção por meio da vacinação gratuita para toda a população. As vacinas disponíveis protegem contra os principais tipos de meningite bacteriana — como os sorogrupos meningocócicos A, C, W e Y, o pneumococo e o Haemophilus influenzae tipo b.

Os sintomas da meningite podem surgir de forma súbita e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, vômitos, sensibilidade à luz e confusão mental. Em crianças pequenas, sinais como choro excessivo, dificuldade para acordar e inchaço da fontanela (moleira) exigem atenção imediata. Por isso, o diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento são essenciais para evitar complicações graves.

O SUS mantém uma rede de atendimento que inclui hospitais, clínicas e laboratórios capazes de identificar a doença por meio de exames específicos, como a punção lombar. O tratamento varia conforme o agente causador, mas na meningite bacteriana o uso de antibióticos intravenosos imediatos é crucial.

Além da vacinação, a prevenção da meningite passa por práticas simples, como manter a higiene das mãos, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e garantir ambientes ventilados, principalmente em locais com aglomeração de pessoas.

A mobilização constante do SUS para garantir o acesso às vacinas e ampliar a informação sobre a meningite é um diferencial na luta contra essa doença que ainda preocupa a saúde pública. Atualizar a carteira de vacinação, conhecer os sintomas e buscar atendimento ao primeiro sinal são atitudes que salvam vidas.