Jato de luxo chega a Cuiabá com pescadores rumo ao Pantanal

Published On: 21/08/2025 21:24

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Aeronave avaliada em R$ 300 milhões chama atenção ao transportar turistas estrangeiros para expedição de pesca esportiva no Mato Grosso

Um jato executivo de alto padrão, modelo Dassault Falcon 7X, de matrícula norte-americana, pousou recentemente no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Cuiabá, transportando um grupo de turistas estrangeiros com destino ao Pantanal mato-grossense para uma temporada de pesca esportiva. Avaliada em cerca de R$ 300 milhões, a aeronave impressionou pela sofisticação e pelo destino pouco usual para esse tipo de voo.

Segundo informações divulgadas por entusiastas da aviação e confirmadas por registros aeroportuários, o grupo a bordo era composto por cerca de 10 a 12 passageiros, entre eles pescadores esportivos e membros da tripulação. A imagem do jato taxiando na pista viralizou nas redes sociais após ser publicada por um piloto da aviação geral, gerando curiosidade e debates sobre o turismo de luxo na região.

O modelo Falcon 7X, fabricado pela francesa Dassault Aviation, é conhecido por sua autonomia de voo de até 11 mil quilômetros e pela cabine ultra luxuosa, que pode acomodar camas, poltronas reclináveis e até chuveiro. É uma das aeronaves mais usadas por executivos, bilionários e chefes de Estado ao redor do mundo.

A vinda dos turistas ao Mato Grosso reforça o crescimento da pesca esportiva como nicho de turismo de alto padrão no Brasil. De acordo com estimativas do setor, o estado já movimenta mais de R$ 500 milhões anuais com essa modalidade, que atrai brasileiros e estrangeiros em busca das riquezas naturais do Pantanal e da emoção da pesca com devolução (catch and release).

Além do impacto econômico direto, como hospedagem, contratação de guias locais, aluguel de barcos e consumo de serviços, a chegada de turistas internacionais em voos privados destaca o potencial do estado para o turismo de luxo e o ecoturismo sustentável.

Para especialistas do setor, a presença de aeronaves desse porte pode se tornar mais frequente nos próximos anos, à medida que o Brasil consolida sua imagem como destino seguro, preservado e exclusivo para experiências em contato com a natureza.

Fonte: Revista Oeste

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