Israel acusa Irã de planejar assassinatos de Netanyahu e Trump em meio a tensão na ONU
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Durante reunião no Conselho de Segurança, governo israelense afirma que Teerã tentou eliminar líderes por meio de operações secretas, Irã nega as acusações
As tensões diplomáticas entre Israel e Irã ganharam um novo capítulo após o embaixador israelense nas Nações Unidas acusar publicamente Teerã de planejar o assassinato do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As declarações foram feitas durante sessão do Conselho de Segurança da ONU, acentuando ainda mais o clima de instabilidade no Oriente Médio.
De acordo com a representação israelense, o Irã teria articulado os planos por meio de agentes indiretos, em ações classificadas como tentativas de “eliminar inimigos estratégicos” que se opõem ao avanço do programa nuclear iraniano. Netanyahu reforçou a acusação em entrevistas à imprensa internacional, afirmando que Trump seria considerado pelo regime iraniano o “inimigo número um” e que houve pelo menos duas conspirações para tirá-lo de cena.
As denúncias surgem em um momento de forte embate geopolítico, com troca de ataques militares entre os dois países nas últimas semanas e discussões acaloradas sobre a segurança regional. Enquanto isso, o Irã nega categoricamente qualquer envolvimento nos supostos planos e acusa Israel de promover uma campanha de desinformação para desviar o foco de questões internas e justificar ações ofensivas.
Apesar da gravidade das alegações, nenhuma agência de inteligência internacional apresentou provas concretas até o momento. O caso tem gerado reações distintas no cenário global: enquanto aliados de Israel manifestam preocupação, outros países pedem cautela e exigem evidências claras antes de qualquer condenação formal.
A acusação acirra ainda mais o discurso político no Conselho de Segurança, onde o tema da instabilidade no Oriente Médio segue como uma das pautas mais sensíveis da agenda internacional.
Imagem: CNN BRASIL