Novo modelo busca reforçar estrutura física e reduzir dependência do teletrabalho; medida visa garantir mais acessibilidade e agilidade no atendimento aos segurados

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou um processo de reorganização estrutural com o objetivo de retomar e ampliar o atendimento presencial em suas agências em todo o país. A medida, anunciada em julho, integra uma estratégia do governo federal para melhorar o acolhimento ao cidadão e reduzir a sobrecarga dos serviços digitais.

De acordo com informações da Agência Gov, o novo desenho organizacional entrou em vigor em 22 de julho de 2025, após publicação de portaria no Diário Oficial da União. O documento estabelece uma estrutura voltada à modernização dos canais de atendimento e à valorização da presença física nas unidades.

“O foco é oferecer um serviço mais humano, com agilidade e respeito ao cidadão que busca o INSS para resolver suas pendências”, destacou o órgão em nota oficial.

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Fim do teletrabalho e retorno gradual dos servidores

Em 2024, o governo já havia determinado o fim do regime amplo de teletrabalho no INSS, o que começou a valer em agosto daquele ano. Segundo o portal Metrópoles, a decisão foi tomada após constatar que o trabalho remoto, implantado de forma emergencial durante a pandemia, havia reduzido a capacidade de atendimento presencial em várias regiões.

Agora, com a nova reestruturação, o INSS pretende restabelecer gradualmente os serviços presenciais, priorizando as agências com condições operacionais adequadas. Parte das unidades ainda enfrenta limitações físicas e tecnológicas, o que pode afetar a velocidade da retomada.

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Desafios de implementação

Embora a ampliação do atendimento presencial seja considerada positiva, especialistas apontam desafios. Segundo a Revista Oeste, muitas agências ainda funcionam com equipamentos obsoletos, estrutura defasada e número insuficiente de servidores. Além disso, ainda não há um cronograma nacional detalhado com as datas de retorno completo em cada unidade.

O INSS informou que o atendimento remoto continuará disponível para diversos serviços, como agendamentos, pedidos de benefícios e consultas processuais, mas que o presencial será fortalecido para situações que exigem contato direto com o segurado, como perícias e revisões de benefícios.

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Impacto esperado para os segurados

A medida é vista como uma resposta à crescente demanda por atendimento humanizado, especialmente de idosos e pessoas com dificuldade de acesso à internet. O governo espera reduzir filas e acelerar processos, além de restabelecer a confiança no atendimento direto ao público.

No Distrito Federal, o plano deve beneficiar milhares de segurados que ainda dependem das agências para resolver pendências previdenciárias. A expectativa é que, até o fim de 2025, a maioria das unidades esteja funcionando com pleno atendimento presencial e digital integrado.

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Fontes: Agência Gov; Metrópoles; Revista Oeste.