Inovação, infectologia e trauma dominam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do SUS

O segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa reuniu especialistas, gestores, estudantes e profissionais de várias áreas da saúde em uma programação que mostrou, na prática, como tradição científica e novas tecnologias estão redesenhando o futuro do SUS. As discussões avançaram por temas como infectologia, trauma, inteligência aplicada ao cuidado e pesquisas que já começam a transformar rotinas de atendimento.

A maratona de debates deixou claro que inovação não é mais tendência distante, e sim ferramenta cotidiana para enfrentar desafios clássicos dos serviços públicos de saúde.

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Infectologia volta ao centro da discussão

Os painéis dedicados às doenças infecciosas atraíram grande público. Pesquisadores apresentaram dados atualizados sobre vigilância epidemiológica, novos protocolos de diagnóstico e avanços em tratamentos que impactam diretamente a rede pública.

Foram discutidos desde surtos recentes até estratégias para aprimorar a detecção precoce de agentes infecciosos, reforçando a importância da integração entre laboratórios, equipes de campo e unidades básicas. A convergência entre ciência e tecnologia — como sistemas de monitoramento automatizados e plataformas digitais de notificação — apareceu como caminho essencial para respostas rápidas e eficazes.

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Trauma, emergência e atendimento de alta complexidade

Outro eixo forte do dia foi o trauma, uma das áreas que mais pressionam hospitais e pronto-atendimentos do país. Experiências de equipes de emergência mostraram protocolos aplicados no atendimento pré-hospitalar, manejo de pacientes politraumatizados e uso de equipamentos modernos que reduzem tempo de resposta e riscos de sequelas.

Especialistas destacaram ainda a importância da formação contínua e da simulação realística, que tem ganhado espaço como ferramenta de treinamento com resultados diretos na qualidade do atendimento.

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Pesquisa e inovação impulsionando o SUS

A programação também trouxe os bastidores de projetos de pesquisa que já saíram do papel e começam a impactar a vida real dos pacientes. Soluções desenvolvidas em universidades, centros de inovação e hospitais públicos mostraram como inteligência artificial, análise de dados e tecnologias assistivas estão sendo incorporadas à rotina de forma responsável e estratégica.

Os participantes reforçaram que, quando ciência e gestão caminham juntas, o SUS ganha agilidade, eficiência e maior capacidade de antecipar problemas — de epidemias a gargalos na rede hospitalar.

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Um sistema público que se reinventa

O segundo dia do congresso consolidou a percepção de que o SUS vive um momento de transformação profunda. A combinação entre tradição científica, experiência clínica e inovação tecnológica projeta um futuro em que o atendimento se torna mais inteligente, rápido e humanizado.

O congresso segue com mais mesas temáticas, oficinas e apresentações que reforçam o compromisso do país com uma saúde pública moderna, universal e baseada em evidências.

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Fonte/foto: Agência Brasília