Secretaria da Mulher do DF leva ao evento reflexões sobre os impactos da inovação nas relações humanas e no empoderamento feminino

Durante a programação do Innova Summit 2025, realizado entre os dias 24 e 26 de junho no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o Governo do Distrito Federal (GDF) marcou presença com uma abordagem voltada à inclusão e proteção no ambiente digital. A palestra “Inovação com inclusão e proteção – tecnologia a serviço da mulher e da família”, apresentada pela subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina, Sandra Faraj, trouxe à tona debates fundamentais sobre o papel da mulher frente aos avanços tecnológicos.

A iniciativa, promovida pela Secretaria da Mulher do DF, integrou o palco Innova Mulher, voltado ao protagonismo feminino na tecnologia e na inovação. A vice-governadora Celina Leão também reforçou a importância da presença feminina nos espaços de decisão e produção tecnológica: “Nós, mulheres, temos que ocupar esses espaços com conhecimento, voz e protagonismo.”

Dados apresentados durante a palestra mostram que a desigualdade de gênero persiste no setor: apenas 15% dos formandos em cursos de Tecnologia da Informação no Brasil são mulheres, segundo o IBGE. Além disso, levantamento da OIT e da ONU Mulheres aponta que 33,7% das mulheres atuam em profissões com alto risco de substituição por inteligência artificial generativa — um índice superior ao dos homens, que é de 25,5%.

Sandra Faraj destacou que a inovação precisa ser centrada nas pessoas, especialmente no cuidado com a segurança digital das mulheres. “A mulher digital começa na mulher real. Não basta avançar tecnicamente, é preciso promover uma transformação humana e inclusiva”, declarou.

A palestra também apresentou o programa “Desafio não é brincadeira”, desenvolvido pela Secretaria da Mulher, que leva informação e capacitação sobre segurança digital a comunidades como Sol Nascente, Estrutural, Santa Maria e Taguatinga. A proposta busca formar multiplicadoras digitais, fortalecer redes de apoio e combater fraudes, assédio virtual e manipulações emocionais.

Com ações práticas e educativas, o GDF pretende ampliar o acesso das mulheres ao conhecimento tecnológico e criar um ambiente digital mais seguro, justo e igualitário.

Fonte/Imagem: Agência Brasília