EUA bombardeiam instalações nucleares do Irã em ataque surpresa durante a madrugada
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Ação militar inédita danifica centros estratégicos em Fordow, Natanz e Isfahan; Teerã promete retaliação e intensifica tensões no Oriente Médio
Em uma ofensiva militar coordenada e de grande impacto, os Estados Unidos lançaram, entre a noite de sexta (21) e a madrugada de sábado (22), uma série de ataques aéreos contra instalações nucleares estratégicas do Irã. A operação, batizada de “Midnight Hammer”, mirou os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan — três dos principais centros do programa nuclear iraniano.
O ataque envolveu bombardeiros furtivos B-2 e mísseis lançados de submarinos no Golfo Pérsico, em uma das ações mais agressivas já conduzidas contra o Irã desde o início das tensões nucleares. De acordo com fontes militares americanas, os alvos sofreram danos “extremamente severos”, com a infraestrutura de enriquecimento de urânio comprometida.
As autoridades iranianas, no entanto, minimizaram os efeitos da ofensiva, afirmando que os danos foram superficiais e que as atividades nucleares serão retomadas “imediatamente”. Em pronunciamento oficial, o governo de Teerã classificou o ataque como uma violação grave da soberania do país e prometeu uma resposta à altura, inclusive com ameaças de bloquear o Estreito de Ormuz, rota estratégica para o comércio global de petróleo.
A ofensiva gerou forte repercussão internacional. Nações como Rússia, China, Alemanha e França pediram moderação, enquanto a ONU convocou uma reunião de emergência para discutir os riscos de escalada. Israel, embora não tenha participado diretamente da ação, expressou apoio público à postura americana.
Nos Estados Unidos, o ataque dividiu opiniões no Congresso. Parlamentares republicanos elogiaram a decisão do governo de agir com firmeza diante do avanço nuclear iraniano, enquanto democratas criticaram a ausência de autorização legislativa prévia e alertaram para os riscos de envolvimento em um novo conflito de grandes proporções.
Com o Oriente Médio novamente sob tensão máxima, analistas alertam para a possibilidade de retaliações coordenadas por parte do Irã e seus aliados regionais, o que pode desencadear um ciclo de violência com impactos globais — especialmente no mercado de energia e na estabilidade geopolítica internacional.