Polícia Civil aponta participação do PCC no crime e pede prisão preventiva dos envolvidos, dez já detidos e dois ainda foragidos
A Polícia Civil de São Paulo concluiu a primeira etapa da investigação sobre a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrida em setembro de 2025, em Praia Grande, no litoral paulista. O inquérito aponta o envolvimento de 12 pessoas, que foram indiciadas por participação no homicídio e por integrarem organização criminosa.
Segundo a polícia, 10 suspeitos estão presos e 2 permanecem foragidos. As apurações revelam que o crime teria sido planejado e executado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que teria atuado de forma coordenada para atingir o ex-chefe da Polícia Civil paulista.
O relatório final da primeira fase do inquérito reforça que os investigados exerceram diferentes funções dentro da estrutura criminosa — desde o monitoramento da vítima até o apoio logístico para a ação. A identificação dos envolvidos foi possível graças a cruzamentos de dados, inteligência policial e depoimentos colhidos durante a investigação.
Com base nas evidências, a Polícia Civil solicitou à Justiça a conversão das prisões temporárias em preventivas, destacando a gravidade do caso e o risco de fuga ou de interferência no andamento das próximas etapas da investigação.
O inquérito segue com novas diligências para aprofundar detalhes sobre o planejamento do crime e identificar possíveis mandantes ainda não formalmente apontados.
Fonte: Revista Oeste