Doença Mão-Pé-Boca: Alerta para Pais em Período Escolar

Published On: 24/07/2025 11:27

Compartilhar

Infecção viral comum entre crianças exige atenção redobrada à higiene e cuidados com a hidratação

A doença mão-pé-boca, embora geralmente benigna, tem preocupado pais e educadores por sua alta transmissibilidade em ambientes escolares e creches. Causada por vírus do grupo enterovírus, como o Coxsackie A16, a infecção é mais frequente em crianças pequenas, especialmente entre 6 meses e 5 anos.

Sintomas e Transmissão

Os primeiros sinais incluem febre, dor de garganta e mal-estar. Em seguida, surgem lesões características: pequenas bolhas ou feridas doloridas na boca, nas palmas das mãos, plantas dos pés e, em alguns casos, na região das nádegas. O contágio ocorre principalmente por meio de secreções respiratórias, saliva, fezes e contato direto com objetos contaminados.

Ambientes Escolares Exigem Atenção

Por ser altamente contagiosa, a doença pode se espalhar rapidamente em salas de aula, berçários e playgrounds. Por isso, especialistas recomendam que crianças com sintomas sejam afastadas temporariamente das atividades escolares, evitando surtos e protegendo colegas e profissionais.

Cuidados em Casa: Hidratação é Prioridade

Como as feridas bucais podem dificultar a alimentação e a ingestão de líquidos, manter a criança hidratada é fundamental. Ofereça alimentos pastosos, frios ou mornos, e líquidos com frequência. Analgésicos ou antitérmicos podem ser usados sob orientação médica para aliviar o desconforto.

Além disso, é importante manter as unhas curtas e limpas, e orientar a criança a não coçar as lesões, reduzindo o risco de infecções secundárias.

Prevenção: Higiene Sempre

  • Lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas ou auxiliar no banheiro;

  • Higienizar brinquedos e superfícies tocadas por várias crianças;

  • Ensinar hábitos básicos de higiene desde cedo, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar.

Recuperação e Quando Procurar Ajuda

A maioria dos casos evolui bem em 7 a 10 dias, sem necessidade de internação. No entanto, é importante buscar orientação médica se a criança apresentar sinais de desidratação (como boca seca e urina escassa), febre persistente ou se recusar completamente a se alimentar.

Fonte: Agência Brasília

Faça um comentário