Rede integrada de segurança e políticas públicas humanizadas unem tecnologia, agilidade e empatia para garantir reencontros e prevenir novos desaparecimentos

O Distrito Federal segue como referência nacional na localização de pessoas desaparecidas. Em 2025, o índice de soluções de casos chegou a 94%, segundo dados da Polícia Civil do DF (PCDF). O resultado expressivo é fruto de uma rede articulada entre forças de segurança, órgãos públicos e entidades civis, que alia tecnologia, acolhimento e ações preventivas.

O número consolida uma tendência de eficiência da Seção de Repressão a Desaparecimentos (SRD), que atua com metodologia humanizada e cruzamento de informações em tempo real. O modelo adotado pela PCDF é reconhecido por priorizar atendimento rápido, investigação qualificada e integração entre as delegacias, fatores essenciais para aumentar as chances de reencontro.

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Tecnologia e sensibilidade

A busca por desaparecidos combina recursos tecnológicos e empatia. Sistemas de reconhecimento facial, análise de imagens de câmeras públicas e monitoramento de redes sociais auxiliam na localização, enquanto equipes especializadas realizam entrevistas e escutas ativas com familiares e testemunhas.

“Cada desaparecimento é tratado como prioridade absoluta. Não há casos pequenos quando o que está em jogo é uma vida. Nossa missão é trazer respostas com agilidade, mas também acolher quem sofre com a ausência”, destaca a delegada Paula Marinho, chefe da SRD.

O trabalho é reforçado pela atuação de voluntários e assistentes sociais, que oferecem apoio psicológico às famílias e orientação sobre os procedimentos legais. Essa abordagem humanizada tem sido essencial para restabelecer a confiança e o diálogo com a comunidade.

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Rede integrada e cooperação

A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Conselho Tutelar também fazem parte da rede de cooperação. O acionamento rápido das forças de segurança e a divulgação imediata de informações em plataformas oficiais têm contribuído para reduzir o tempo médio de localização.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca que a centralização dos dados no sistema RedePol facilita o compartilhamento de informações entre unidades, o que agiliza a tomada de decisões e amplia o alcance das buscas.

“O sucesso está na integração. Cada órgão cumpre seu papel dentro de uma engrenagem que tem como foco principal a vida humana”, afirma o secretário de Segurança, Júlio Danilo.

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Prevenção e acolhimento

Além das ações investigativas, o DF vem investindo em campanhas de prevenção ao desaparecimento de crianças, idosos e pessoas com deficiência, com orientações sobre identificação pessoal, monitoramento digital e cuidados em espaços públicos.

Nas delegacias, protocolos padronizados asseguram que qualquer registro de desaparecimento seja imediatamente transformado em investigação — sem a necessidade de prazos de espera. Isso aumenta significativamente a taxa de sucesso nos primeiros dias.

O resultado é uma política de segurança pública que une tecnologia, empatia e eficiência, consolidando o Distrito Federal como exemplo nacional no combate ao desaparecimento de pessoas.

“A cada reencontro, não é só um caso resolvido — é uma família reconstruída. Essa é a essência do nosso trabalho”, conclui a delegada Paula Marinho.

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Fonte: Agência Brasília / SSP-DF