Fenômeno climático deve provocar chuvas intensas, granizo e rajadas de até 90 km/h em diversas regiões do país nos próximos dias

Um ciclone extratropical, em formação no sul do país, combinado à chegada de uma frente fria de grande intensidade, deve provocar tempestades e ventos fortes em 11 estados brasileiros entre este fim de semana e o início da próxima semana, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os estados sob alerta são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. Em algumas localidades, as rajadas de vento podem ultrapassar 90 km/h, com chuvas acima de 100 mm e risco de queda de granizo.

Risco de danos e recomendações

O fenômeno pode causar alagamentos, quedas de árvores, destelhamentos e interrupções de energia elétrica, especialmente nas áreas de maior instabilidade atmosférica. As defesas civis estaduais estão em alerta para possíveis ocorrências, e a população é orientada a evitar áreas abertas e buscar abrigo durante as tempestades.

De acordo com o Inmet, a combinação do ciclone com a frente fria deve provocar uma queda brusca de temperatura nas regiões Sul e Sudeste, com possibilidade de geada nas serras gaúcha e catarinense. Já no Centro-Oeste e parte do Sudeste, o sistema trará chuvas volumosas e risco de enxurradas pontuais.

Situação climática e previsões

Meteorologistas explicam que o ciclone atua como um sistema de baixa pressão, que potencializa a umidade e a instabilidade, favorecendo a formação de tempestades severas. O domingo (12) deve concentrar os maiores volumes de chuva, principalmente no Paraná, em São Paulo e no Sul de Minas Gerais.

A recomendação é que moradores acompanhem os avisos meteorológicos oficiais e evitem deslocamentos desnecessários nas áreas de risco.

“As tempestades podem ocorrer de forma rápida e intensa, com ventos capazes de causar danos. É importante manter-se atento aos alertas das autoridades locais”, informou o Inmet em nota oficial.

Com informações de Metrópoles