Evento reúne especialistas do Brasil e da União Europeia para discutir diretrizes que garantam o uso seguro, transparente e responsável da IA

A Campus Party Brasília foi palco de um dos debates mais relevantes da atualidade: a regulação da inteligência artificial. Durante o evento, realizado no Estádio Mané Garrincha, especialistas do Brasil e da União Europeia se reuniram para discutir como estabelecer normas que tornem o uso da IA mais seguro, ético e alinhado aos direitos da sociedade.

O destaque ficou por conta do Fórum do Marco Regulatório da Inteligência Artificial, que promoveu discussões profundas sobre temas como transparência algorítmica, proteção de dados, responsabilidade legal e viés nos sistemas automatizados. Um dos momentos mais aguardados foi a participação de Gabriele Mazzini, um dos idealizadores da Lei de IA da União Europeia, que compartilhou a experiência do bloco europeu na criação de normas para uso da tecnologia.

Os debates contaram com painéis interativos e oficinas práticas, como a “Sala do Futuro da IA”, onde os participantes contribuíram com ideias e propostas para a construção de uma regulamentação mais justa e acessível. A iniciativa é parte de um ciclo nacional que prevê uma série de encontros em diversos estados ao longo dos próximos anos, com a participação ativa da sociedade civil, especialistas e representantes do setor público e privado.

Francesco Farruggia, presidente de honra da Campus Party, ressaltou que o evento busca não apenas fomentar a inovação tecnológica, mas também contribuir com propostas concretas para o desenvolvimento de uma inteligência artificial que respeite os direitos humanos e promova o bem-estar coletivo.

Com o avanço acelerado da IA em diversas áreas da vida, desde a saúde até a educação, os participantes reforçaram a importância de estabelecer regras claras que protejam os cidadãos sem frear o potencial inovador da tecnologia. O evento consolidou-se, assim, como um importante espaço de construção coletiva e preparação para os desafios do futuro digital.

Fonte: Agência Brasília