Procedimento ocorreu no Hospital DF Star; equipe médica classifica intervenção como bem-sucedida

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido nesta quinta-feira (25) a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral, em Brasília. O procedimento aconteceu no Hospital DF Star e foi autorizado pela Justiça após indicação clínica apresentada por médicos responsáveis pelo acompanhamento do paciente.

A cirurgia começou por volta das 9h15 e durou pouco mais de três horas. De acordo com informações compartilhadas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro nas redes sociais, a operação foi concluída “sem intercorrências” e, segundo ela, o ex-presidente reagiu bem à anestesia. A equipe médica ainda não divulgou boletim oficial detalhando o tempo de recuperação e as orientações pós-operatórias.

A autorização para a saída temporária do regime prisional foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após laudos indicarem necessidade do tratamento cirúrgico. Bolsonaro, que cumpre pena em Brasília por envolvimento em articulações contra o processo eleitoral de 2022, deve retornar à custódia após o período de estabilização clínica determinado pelos médicos.

A correção da hérnia inguinal bilateral é considerada um procedimento de médio porte e costuma ser indicada quando o quadro provoca dores recorrentes e risco de agravamento. A expectativa é de que a recuperação inicial leve alguns dias de internação, com monitoramento contínuo, antes do retorno às rotinas do sistema prisional.

A cirurgia reacende discussões sobre a rotina médica do ex-presidente, que desde 2018 passou por uma série de intervenções cirúrgicas em decorrência das sequelas do atentado sofrido ainda durante a campanha daquele ano. A equipe que o acompanha afirma que o estado geral é estável e que não há, por enquanto, indicação de novos procedimentos programados.

O STF e a defesa de Bolsonaro não comentaram, até o momento, prazos concretos para o retorno ao cumprimento da pena. A operação transcorreu em caráter eletivo e não foi classificada como urgência vital.

Fonte/Foto: Revista Oeste