Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele inicial
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Ex-presidente teve carcinoma de células escamosas “in situ” confirmado em duas lesões; médicos indicam acompanhamento contínuo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele em estágio inicial, segundo laudo médico divulgado nesta semana. Exames confirmaram a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões cutâneas removidas recentemente. As áreas afetadas estavam localizadas no tórax e em um dos braços.
De acordo com especialistas, o tipo de câncer identificado é considerado de risco intermediário — mais grave do que o carcinoma basocelular, mas menos agressivo que o melanoma. O termo “in situ” significa que a doença ainda está restrita à camada superficial da pele, sem sinais de invasão profunda ou metástase.
O tratamento adotado foi a remoção cirúrgica das lesões, sem necessidade de quimioterapia ou procedimentos mais complexos neste momento. Os médicos recomendaram acompanhamento clínico periódico para monitorar o surgimento de novas alterações cutâneas.
Além das lesões cancerígenas, outras áreas suspeitas foram retiradas para análise e parte delas apresentou apenas queratose ou alterações benignas.
Bolsonaro recebeu alta hospitalar e continuará o tratamento em regime domiciliar, já que cumpre prisão preventiva em casa.
📌 Linha do tempo do diagnóstico e tratamento
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14 de setembro (domingo): Bolsonaro é internado em Brasília para remoção de oito lesões suspeitas na pele.
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15 de setembro: Apresenta sintomas como tontura, vômitos e queda de pressão, retornando ao hospital para observação.
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16 de setembro: Exames laboratoriais indicam desidratação e alteração na função renal, revertidas com hidratação intravenosa.
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17 de setembro: Laudo confirma carcinoma de células escamosas “in situ” em duas lesões (tórax e braço).
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17 de setembro (à noite): Ele recebe alta hospitalar, com indicação de repouso e acompanhamento médico periódico.
Foto: BBC