Novo estudo do 2º Censo Distrital destaca aumento no uso de restaurantes comunitários e reforça a importância da atuação integrada entre secretarias do GDF

A realidade da população em situação de rua no Distrito Federal vem passando por mudanças significativas, principalmente no que diz respeito ao acesso à alimentação e à saúde. O terceiro estudo temático do 2º Censo Distrital, divulgado recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF), apresenta dados que indicam avanços concretos em políticas públicas voltadas para esse grupo social vulnerável.

Aumento no uso dos restaurantes comunitários

Um dos pontos de destaque do levantamento é o crescimento expressivo na utilização dos restaurantes comunitários por pessoas em situação de rua. Os dados apontam que esses equipamentos públicos se tornaram uma importante fonte de alimentação diária, oferecendo refeições acessíveis e nutricionalmente equilibradas. Essa ampliação do serviço tem contribuído para reduzir a insegurança alimentar e proporcionar maior dignidade a quem vive nas ruas.

Mais acesso à atenção em saúde

Outro avanço significativo foi observado na área da saúde. O estudo revela que mais pessoas estão conseguindo acessar serviços médicos e de apoio psicossocial, principalmente por meio da atuação da Estratégia de Saúde da Família para População em Situação de Rua (Consultórios na Rua). Além disso, o encaminhamento para serviços especializados e o acesso a medicamentos também apresentaram crescimento.

Integração entre secretarias faz a diferença

Os resultados positivos apresentados no estudo são reflexo de uma articulação mais eficaz entre diferentes órgãos do GDF, como as secretarias de Desenvolvimento Social, Saúde, Direitos Humanos e Segurança Pública. Essa atuação integrada tem garantido maior eficiência na oferta de serviços, além de possibilitar abordagens mais humanizadas e contínuas, voltadas à superação da situação de rua.

Importância da continuidade das ações

Apesar dos avanços, o censo reforça a necessidade de manter e fortalecer as políticas públicas direcionadas a essa população. A criação de oportunidades de reinserção social, acesso a trabalho, moradia e educação continua sendo um desafio central para garantir a cidadania plena dessas pessoas.

Fonte: Agência Brasília