Explosões em regiões estratégicas elevam tensão e expõem fragilidade da segurança no país, vídeo circula nas redes

A Colômbia enfrenta uma escalada na crise de segurança após uma série de explosões com carros-bomba atingir áreas estratégicas nesta semana. Os atentados ocorreram em regiões do norte e do sul do país, onde atuam grupos armados ilegais, e deixaram mortos, feridos e rastro de destruição. Vídeos registrados por moradores circulam nas redes sociais e mostram o momento das explosões e o pânico da população.

Segundo autoridades locais, os ataques teriam sido orquestrados por dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e pelo Exército de Libertação Nacional (ELN), ambos contrários às negociações de paz em curso com o governo. As explosões coincidem com um momento de forte instabilidade política, social e econômica no país.

O presidente Gustavo Petro condenou os atentados e reforçou o compromisso com a paz, mas afirmou que não irá tolerar atos de terror. “Estamos diante de uma tentativa de sabotar o processo de reconstrução da paz. Os responsáveis serão identificados e punidos com o rigor da lei”, declarou.

O governo colombiano mobilizou tropas adicionais para as regiões afetadas e instaurou um comitê de crise para monitorar a situação. Comunidades locais relatam medo constante e aumento nas ameaças por parte de grupos armados.

A crise reacende o debate sobre os limites das negociações com organizações insurgentes e o desafio de garantir segurança sem retroceder no processo de pacificação. Enquanto isso, a população civil segue como principal vítima da violência que persiste no país há décadas.