DF lança protocolo para reforçar o enfrentamento ao racismo nos serviços públicos
Compartilhar
Documento orienta servidores e fortalece práticas de equidade racial na assistência social
O Governo do Distrito Federal lançou um protocolo com orientações para fortalecer o combate ao racismo nos serviços públicos, com foco especial na rede socioassistencial. O instrumento passa a ter caráter normativo e servirá como guia para a atuação dos servidores, com o objetivo de prevenir práticas discriminatórias e promover a equidade racial no atendimento à população.
O documento estabelece diretrizes claras para o reconhecimento, a prevenção e o enfrentamento de situações de racismo institucional, além de orientar condutas que assegurem respeito, dignidade e tratamento igualitário aos usuários dos serviços públicos. A proposta é qualificar o atendimento e garantir que políticas sociais sejam executadas de forma inclusiva e livre de discriminação.
Entre os pontos abordados no protocolo estão a identificação de atitudes e procedimentos que possam reproduzir desigualdades raciais, a valorização da diversidade e o fortalecimento de uma atuação ética e humanizada por parte dos profissionais da rede socioassistencial. O material também orienta sobre a correta condução de casos envolvendo denúncias de discriminação.
Segundo o GDF, a iniciativa representa um avanço na consolidação de políticas públicas voltadas à promoção da igualdade racial, reforçando o compromisso do poder público com os direitos humanos e com a construção de um serviço público mais justo e acessível.
O protocolo será utilizado como referência para capacitações, formações continuadas e ações de sensibilização dos servidores, contribuindo para a mudança de práticas institucionais e para o aprimoramento da relação entre o Estado e a população atendida.
Com a adoção do novo instrumento, o Distrito Federal busca fortalecer o enfrentamento ao racismo estrutural e institucional, promovendo um ambiente de trabalho mais consciente e garantindo que o acesso aos serviços socioassistenciais ocorra de forma respeitosa, igualitária e sem qualquer forma de discriminação.
Fonte/Foto: Agência Brasília

