Viagens de ministros do TCU somam mais de R$ 8 milhões em 2025

Published On: 28/11/2025 19:15

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Levantamento mostra que despesas internacionais de ministros e assessores do TCU somaram R$ 8,3 milhões entre janeiro e outubro, incluindo diárias e passagens aéreas

Os gastos com viagens internacionais realizadas por ministros e assessores do Tribunal de Contas da União (TCU) alcançaram R$ 8,3 milhões entre janeiro e outubro deste ano. Os dados, levantados a partir de registros oficiais, incluem despesas com passagens aéreas e diárias utilizadas em compromissos no exterior.

Do total, aproximadamente R$ 4,8 milhões foram destinados ao pagamento de diárias, enquanto cerca de R$ 3,4 milhões correspondem ao valor de passagens internacionais. As viagens fazem parte da agenda institucional do tribunal, que envolve participação em eventos, missões técnicas, auditorias e encontros com organismos internacionais de controle e fiscalização.

Entre os ministros, Vital do Rêgo lidera a lista de gastos, acumulando 13 viagens internacionais que somaram 110 dias fora do país e cerca de R$ 1,6 milhão em despesas. Outros nomes com valores expressivos incluem Aroldo Cedraz, com aproximadamente R$ 1 milhão, e Benjamin Zymler, que registrou cerca de R$ 978 mil em compromissos oficiais no exterior.

Um dos deslocamentos de maior custo registrado ao longo do ano foi o do ex-presidente do tribunal, Bruno Dantas, que totalizou R$ 303 mil em uma única missão internacional.

O TCU afirma que as viagens fazem parte de suas atribuições institucionais e que a presença dos ministros em debates internacionais fortalece a atuação brasileira em redes de auditoria, governança e combate à corrupção. Ainda segundo o tribunal, todas as despesas são publicadas em transparência e obedecem às normas de controle interno.

A divulgação dos valores reacende a discussão sobre gastos públicos e a necessidade de conciliar participação internacional com racionalidade administrativa, sobretudo em um contexto de crescente atenção da sociedade sobre o uso dos recursos federais.

 

Fonte: Revista Oeste

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