Consciência Negra reúne mais de 50 mil pessoas no DF
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Dia da Consciência Negra reúne mais de 50 mil pessoas e celebra a força da cultura afro-brasileira no DF
O Distrito Federal abriu as comemorações do Dia da Consciência Negra com uma verdadeira ocupação cultural: mais de 50 mil pessoas passaram pelo evento já no primeiro dia, transformando o espaço em um grande encontro de música, arte, memória e identidade. A programação, que segue até o fim do feriado, mostrou a potência da cultura afro-brasileira e o papel central da população negra na formação do DF e do país.
Entre palcos, tendas, arenas e feiras, o ambiente pulsava diversidade. Famílias inteiras circularam pelo evento, que trouxe shows, debates, oficinas, espaço gastronômico, exposições e atividades para todas as idades. A ideia central era clara: celebrar, educar e fortalecer o combate ao racismo a partir da arte e da representatividade.

Shows arrastam multidão e viram destaque do primeiro dia
O palco principal comandou boa parte da movimentação. Artistas locais e nacionais se revezaram em apresentações que lotaram a área do evento desde a tarde até a noite. Cada show reforçou a pluralidade dos ritmos afro-brasileiros, do samba ao hip-hop, da música eletrônica aos ritmos tradicionais de matriz africana.
A energia refletiu o sentimento de pertencimento e celebração que marcou todo o festival.
Debates, oficinas e rodas de conversa fortalecem resistência e memória
Além da música, o espaço também foi palco de discussões importantes sobre racismo, políticas públicas, ancestralidade, mercado de trabalho e educação. Mesas temáticas reuniram especialistas, lideranças sociais e moradores do DF para debater desafios históricos e caminhos futuros.
Oficinas de dança, turbantes, tambores, artesanato e escrita criativa atraíram jovens e adultos. O foco das atividades era conectar identidade, autoestima e conhecimento.
Feira, gastronomia e atividades infantis movimentam o público
A feira de empreendedores negros foi outro grande destaque. Artesãos, estilistas, escritores, cozinheiras e pequenos produtores ocuparam os estandes e mostraram a riqueza de negócios que fortalecem a economia preta no DF.
As crianças também ganharam espaço especial, com recreação, pintura, contação de histórias e atividades educativas sobre cultura afro-brasileira.
Um festival de pertencimento e afirmação
O primeiro dia das celebrações da Consciência Negra no DF mostrou que o evento ultrapassa o entretenimento — é um marco de afirmação, reparação simbólica e construção coletiva.
Com o público recorde e todas as áreas do evento em movimento constante, a edição deste ano reforça o compromisso do DF em promover políticas culturais inclusivas e abrir espaço para narrativas que historicamente foram silenciadas.
As atividades seguem ao longo do feriado, com programação ampla e gratuita.
Fonte/Foto: Agência Brasília

