Rede de cuidado no Hospital de Base acolhe pacientes com câncer de mama
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Equipe multiprofissional e voluntários unem forças para transformar o medo em esperança e oferecer tratamento integral que cura corpo e alma
O diagnóstico de câncer de mama costuma vir acompanhado de medo, incerteza e dor. Mas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), essas emoções encontram espaço para serem acolhidas, tratadas e transformadas em força. Por trás das estatísticas e dos números de atendimentos, há histórias de superação e uma rede de cuidado integrada que vai muito além do tratamento médico.
Com o apoio de uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais, o hospital oferece acompanhamento contínuo e humanizado a mulheres em todas as fases da doença — do diagnóstico ao pós-tratamento.
“Nosso foco é tratar o câncer, mas também cuidar da pessoa. A doença mexe com o corpo e com a autoestima, então o acolhimento emocional é fundamental para que o tratamento tenha sucesso”, explica a oncologista Dra. Renata Carvalho, integrante da equipe do hospital.
Tratamento com afeto e propósito
O HBDF é referência em oncologia na rede pública do DF e realiza, por mês, centenas de atendimentos a pacientes com câncer de mama, oferecendo quimioterapia, radioterapia e cirurgias reconstrutivas. Mas o diferencial está no olhar sensível da equipe, que entende que curar também é escutar, orientar e apoiar.
Além do atendimento clínico, o hospital conta com o trabalho essencial de voluntários e grupos de apoio que auxiliam na recuperação emocional das pacientes. Oficinas de beleza, rodas de conversa, palestras sobre nutrição e exercícios físicos adaptados fazem parte da rotina de quem enfrenta a doença com coragem e esperança.
“O carinho que recebemos aqui é tão importante quanto o tratamento. Quando a gente chega fragilizada, o acolhimento dos profissionais e dos voluntários dá força para continuar”, conta Ana Lúcia Ferreira, 49 anos, em tratamento há oito meses no hospital.
Humanização que inspira
O projeto de humanização do Hospital de Base é reconhecido pela integração entre ciência e solidariedade. As pacientes participam de encontros temáticos durante o Outubro Rosa e ao longo de todo o ano, reforçando o compromisso da unidade em oferecer um tratamento completo — físico, emocional e social.
De acordo com a psicóloga Luciana Diniz, a escuta ativa e o acolhimento são parte essencial do processo terapêutico.
“Muitas vezes, o tratamento começa quando a paciente percebe que não está sozinha. Quando ela entende que há uma rede que acredita na recuperação, o medo perde força e dá lugar à esperança”, afirma.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), responsável pelo hospital, também reforça que a estrutura de atendimento em oncologia é prioridade e que novas ações estão em andamento para ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera por consultas e exames.
Mais do que cura, um renascimento
Em meio às histórias de luta e superação, o Hospital de Base se consolida como símbolo de cuidado e empatia, mostrando que a medicina pode — e deve — caminhar ao lado da humanidade.
Cada alta médica é celebrada como uma vitória coletiva, fruto da dedicação de profissionais que entendem que cuidar é um gesto de amor e compromisso com a vida.
Fonte: Agência Brasília/ IgesDF