Por que Jair Bolsonaro ainda representa milhões de brasileiros

Published On: 19/07/2025 18:22

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O legado de um governo que desafiou o sistema, deu voz ao conservadorismo popular e hoje enfrenta perseguições que expõem os excessos do Judiciário

Por Janna Machado

Em meio ao cenário político cada vez mais polarizado e dominado por narrativas prontas, é preciso coragem para dizer o óbvio: Jair Bolsonaro ainda representa, para milhões de brasileiros, a esperança de um país mais livre, mais justo e mais próximo dos valores que construíram a nossa identidade.

Seu governo, que durou de 2019 a 2022, foi marcado por embates constantes com a imprensa, o Judiciário e a velha política. Mas, ao contrário do que dizem seus detratores, não foi um período de caos — foi um momento de ruptura. Bolsonaro teve a ousadia de romper com décadas de conchavos, aparelhamentos ideológicos e submissão a interesses internacionais. Foi o primeiro presidente que enfrentou o sistema com todas as letras, custasse o que custasse.

Liberdade acima de tudo

Bolsonaro defendeu, desde o início, a liberdade individual. Em um momento em que governos ao redor do mundo impuseram lockdowns autoritários e medidas restritivas sem precedentes, ele foi um dos poucos líderes que ousou levantar a voz. Foi criticado por isso — duramente. Mas hoje, muitos reconhecem que o debate era necessário. Seu compromisso com a liberdade não era apenas discurso: ele se recusou a fechar igrejas, defendeu o direito ao trabalho e apostou na responsabilidade individual em vez do autoritarismo estatal.

Uma economia que resistiu

Apesar da pandemia e das pressões externas, o governo Bolsonaro entregou uma economia em crescimento no fim do mandato. Em 2022, o Brasil teve superávit primário, inflação em queda e desemprego em declínio. O agronegócio bateu recordes sucessivos de exportação, com a China e outros países ampliando compras de produtos brasileiros. Além disso, Bolsonaro foi o presidente que mais privatizou desde Fernando Henrique Cardoso, devolvendo à iniciativa privada setores antes dominados por estatais ineficientes.

Ele também conduziu a aprovação da Nova Previdência, enfrentando um sistema quebrado que, por anos, foi ignorado por governos anteriores. Essa coragem política garantiu sustentabilidade a longo prazo e credibilidade frente aos investidores.

Segurança pública e respeito às forças de ordem

O Brasil viveu, durante o seu governo, uma queda histórica nos índices de homicídio. Com apoio ao endurecimento da lei penal, valorização das forças de segurança e medidas de combate ao crime organizado, Bolsonaro colocou o tema da segurança no centro da pauta nacional.

Sua defesa do armamento civil não era uma política de confronto, como muitos tentaram pintar, mas sim uma reafirmação do direito constitucional à autodefesa — um direito que governos anteriores tentaram minar em nome de um desarmamento que não reduziu a criminalidade.

Valorização da identidade nacional

Bolsonaro também representou uma defesa da cultura e dos valores nacionais. Enquanto parte da elite intelectual tentava impor narrativas desconectadas da realidade do brasileiro médio, ele falou a linguagem do povo: defendeu a família, a fé, a pátria e os símbolos nacionais. Sua aliança com o eleitorado cristão não foi oportunista; foi natural. Ele representa uma resistência aos avanços ideológicos que muitos brasileiros enxergam como ameaças às suas convicções mais profundas.

Contra a humilhação judicial: não à tornozeleira eletrônica

Recentemente, decisões judiciais polêmicas — como a imposição do uso de tornozeleira eletrônica a Bolsonaro — revelam o quão longe parte do sistema está disposta a ir para tentar destruir sua imagem. Para muitos, trata-se de uma tentativa clara de humilhação simbólica. Não se trata mais de justiça, mas de vingança política. O que está em jogo é o direito de um ex-presidente ser tratado com a dignidade que o cargo exige — algo que não foi negado nem a figuras notoriamente corruptas do passado.

O uso de tornozeleira, mais do que uma medida cautelar, tornou-se um espetáculo midiático, com objetivo de manchar sua imagem perante a opinião pública. É um recado: “quem desafia o sistema será punido”. Mas para milhões de brasileiros, esse tipo de ataque apenas reforça o sentimento de que Bolsonaro é perseguido não por seus erros, mas por ter ousado desafiar os donos do poder.

Um legado que não será apagado

Independentemente de gostarem ou não de sua postura direta, seus apoiadores veem Bolsonaro como alguém autêntico. Ele não se escondeu atrás de discursos polidos ou maquiagens políticas. Errou? Sim. Mas errou tentando fazer o que acreditava ser certo — sem medo de desagradar os poderosos. E, por isso, continua sendo uma figura central na política nacional.

Seu legado vai além das decisões de governo. Bolsonaro reacendeu o debate político no Brasil. Ele despertou um senso de pertencimento em milhões de brasileiros que antes se sentiam invisíveis. Gente simples, trabalhadora, que hoje se vê representada por um líder que não se curva ao politicamente correto nem ao establishment.

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