Canal digital representa 20% das denúncias sigilosas e fortalece o combate a crimes sensíveis no Distrito Federal

Lançado em novembro de 2024, o chatbot da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já se consolidou como um canal eficaz de comunicação com a população. Em poucos meses de funcionamento, a ferramenta recebeu mais de 2 mil denúncias anônimas, representando 20% do total de registros desse tipo feitos à corporação no período.

A ferramenta digital foi desenvolvida para facilitar o acesso da população aos canais de denúncia, mantendo o sigilo e a segurança dos denunciantes. Disponível 24 horas por dia, o chatbot permite o envio de informações diretamente à polícia, sem a necessidade de identificação e com total confidencialidade.

De acordo com dados da PCDF, os principais tipos de ocorrência reportados por meio da tecnologia envolvem tráfico de drogas, maus-tratos a crianças, idosos ou animais, e violência doméstica. Casos que muitas vezes não são denunciados por medo ou falta de acesso aos canais presenciais.

“A adoção do chatbot fortalece a confiança da população no trabalho da Polícia Civil. É uma solução que oferece praticidade, segurança e contribui diretamente com as investigações e com a prevenção de crimes”, afirmou um representante da corporação.

A iniciativa faz parte de um movimento maior da segurança pública do DF, que aposta na transformação digital como aliada no combate à criminalidade. Além de ampliar os meios de denúncia, o chatbot também permite que a PCDF atue de forma mais rápida, analisando os relatos recebidos com o apoio de inteligência artificial e equipes especializadas.

A expectativa é que o serviço continue crescendo nos próximos meses, com a intensificação de campanhas de divulgação e parcerias com outras áreas do governo.

📲 Como acessar:
O chatbot está disponível no site oficial da Polícia Civil do DF, além de ser acessível por meio de aplicativos integrados e redes sociais da corporação.

🛡️ Sigilo garantido:
Todas as denúncias feitas pelo canal digital são 100% anônimas, e o sistema não armazena dados pessoais dos usuários.

Fonte: Agência Brasília